“A solidão do escritor”
Não seria possível descobrir a arte, se não houvesse a solidão do escritor. O artista tem sua força na profundidade dos seus pensamentos. São homens calmos, imprevistos, mas dotados de um sexto sentido único, Cheios de sensibilidade, repletos de Amor, Ódio, Angústia. Buscam nessa solidão o desconhecido, Demasiadamente uma decepção agradável, trazendo o prazer em si. Um temperamento às vezes sombrio, mas uma disposição harmônica a essas meditações. Como dizia Nietzsche – em “A Genealogia da Moral”, Não há ninguém que não seja estranho a si mesmo. “Onde estiver vosso tesouro, ai está vosso coração”. Nosso tesouro está no conhecimento e meditações diárias. Muitos homens estão tão acostumados a ficar a sós consigo mesmo que esquecem do mundo lá fora. Mas nessa suave tristeza, há, sobretudo o artista, o escritor, o solitário, um ser privilegiado, Aquele que concebe na criação de sua obra, uma arte.
Hawthorne foi um símbolo poético, sentou-se solitário à beira do mar e silenciosamente retraiu em seus pensamentos. Para muitos poderia parecer pura perda de tempo, mas Hawthorne, torna-se magnífico em suas obras. Desce aos segredos do subconsciente reprimido, profundos na interpretação da alma humana.
Em sua obra-prima, “A Letra Escarlate” – o confronto mais íntimo do homem com a sociedade puritana. Características de Hawthorne, puritano e moralista. O escritor em sua solidão busca muitas vezes encontrar um rumo para suas angústias, e em seus pensamentos mais íntimos, ele caminha o silêncio de sua felicidade.
"Um Trabalho pra Faculdade! "
...Samuel Jasiocha / junho 2009
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário