sábado, junho 11, 2011

Wish!


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[..] A Mulher dos Olhos mais Lindos do Mundo..!  [..]

quinta-feira, junho 09, 2011

Pensamentos Nobres

Frases espirituais extraídas de obras psicográficas e que refletem em torno do uso da palavra:

 

“Seja tua palavra de gentileza e de esperança em qualquer situação. Entretece comentários respeitosos e educa os que comportem as palavras, gerando otimismo e fraternidade a todo momento.” (Joanna de Ângelis)


"Nenhum gesto de bondade e nenhuma palavra de amor se perdem na construção do Reino do Bem Eterno." (Meimei)


"Adquire com os próprios olhos a seleção do bem, assegurando a alegria daqueles que te cercam. Agradece, pois, a Deus, tua vida, teu corpo, teu ser eterno que marcha vertiginosamente para Ele. Ajude conversando. Uma boa palavra auxilia sempre." (André Luiz)


"Através daquilo que falas, e como falas, está fornecendo aos outros as linhas do teu próprio retrato." (Batuíra)


"A palavra amiga e boa, quando a mágoa nos subleva, recorda a lâmpada acesa, vencendo o poder da treva." (Silveira Carvalho)


"A palavra é porta de entrada para as suas realizações. A palavra, por mais bela, sem construção que lhe corresponda, será sempre um sonho mumificado em tábuas de geometria." (Albino Teixeira)


"A voz é a revelação do temperamento de cada um. Abre as portas do espírito à luz do amor para que o amor te auxilie a entender a linguagem da vida." (Joanna de Ângelis)


"Ante o irmão irritadiço, cujo verbo desagrade, cala-te e espera lembrando que o silêncio é caridade." (Meimei)


"De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações. De uma mesma boca não devem proceder a bênção e a maldição." (Tiago, do livro: A Carta de Tiago para os Cristãos de todos os tempos).


"Deixe que Ele, o Mestre, se revele por sua palavra e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores." (André Luiz)


"Ilumina de amor tudo quanto disseres. Quem te roga a palavra requer a bênção de Deus." (Emmanuel)


"Não é vantagem desaprovar onde todos desaprovaram. Ampare o seu irmão com a boa palavra." (André Luiz)


"Indiscutivelmente, o verbo é luz da vida, de que o próprio Jesus se valeu para legar-nos o Evangelho Renovador." (Emmanuel)


"Nunca somos tão pobres de bens materiais e espirituais que não possamos doar alguma coisa ao companheiro necessitado, seja o pão ou a palavra de consolo e solidariedade." (Manoel P. de Miranda)


"Não critiques. A lâmina de nossa reprovação volta-se, invariavelmente, contra nós, expondo-nos as próprias deficiências." (André Luiz)


"Ouve os que te busquem a presença ou a palavra, com bondade e simpatia." (Meimei)


"Pense no contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros. Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus. Pensemos em nossa glória quando formos, irmãos meus, Como lâmpadas do Cristo na usina do amor de Deus." (Casimiro Cunha)


"Quando a conversa se faça excessivamente acalorada, silencia alguns momentos e pensa um tanto mais. Quem pára de discutir começa a compreender." (Emmanuel)


"Quando a irritação te ameaçar, tanto quanto puderes, deixa a conversa para depois." (André Luiz)


"Quando cada um de nós transformar-se em livro atuante e vivo de lições para quantos nos observam o exemplo, as fronteiras da interpretação religiosa cederão lugar à nova era de fraternidade e paz que estamos esperando." (Emmanuel)


"Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as emoções se mostrem pacificadas: um grito de cólera, muitas vezes, tem a força de um punhal. Quando o amigo o ofende amargamente, perdoe sem se magoar demais; muitas vezes a ofensa é uma simples irritação dos nervos gastos nas tarefas cotidianas." (Meimei)


"Quem aprende a ouvir com atenção, aprende a falar com proveito. Quem colhe o prêmio da paz na mais alta recompensa é a pessoa que se cala quando recebe uma ofensa." (Emmanuel)


"Reflete nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado. Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere é apenas angústia e a palavra ríspida com que te retribui o carinho é tão-somente a chaga do coração envenenando-lhe a boca." (Meimei)


"Sempre que chamados à crítica, respeitemos o esforço nobre dos semelhantes. Para construir, são necessários amor e trabalho, estudo e competência, compreensão e serenidade, disciplina e devotamento. Para destruir, porém, basta, ás vezes, uma só palavra." (André Luiz)


"Todos podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento." (Emmanuel)

Fala em Paz


Fala em Paz


Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.

Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.

Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.

Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.

Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se facilmente.

Discussão sem proveito é desperdício de forças.

Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados procuram repouso e silêncio.

Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.

Barulho verbal apenas complica.

Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.


Emmanuel

Do livro Calma, psicografia de Francisco Cândido Xavier

Quando as Palavras Calam, os Gestos Falam



Por Letícia Thompson

Vivemos às vezes situações em que as palavras parecem desaparecer do nosso vocabulário. Elas ficam todas emboladas no nosso estômago, sobem até a garganta e não sabemos, não temos idéia de como colocá-las para fora. São muitas vezes quando nossos amigos mais precisam de nós. E, justamente, é aí que encontramos essa barreira. Não sabemos o que dizer, não temos explicação aceitável para o sofrimento, temos medo de falar algo que não devemos e nos quietamos.

Achamos com facilidade palavras, repetidas e gastas mesmo na maioria das vezes, para expressar nossa alegria, nosso desejo de felicidade ao outro e não nos importamos se alguém já disse ou não. Pegamos emprestadas essas frases corriqueiras e fazemos delas nossa mensagem. E nossos amigos recebem isso de coração aberto, sorriso estampado, porque eles fazem também uso disso. É de praxe, é normal, é gentil, é nobre. É milhões de vezes melhor que o esquecimento.

Nossa grande dificuldade é expressar em palavras de consolo quando nós mesmos temos um coração moído pela dor de ver o sofrimento do outro e termos a consciência que não podemos fazer nada!

Vai passar, sabemos disso, pois todas as dores passam, como passam as noites de lua e os dias de sol. Nada é estável e constante.

E queríamos tanto encontrar as palavras exatas que amenizasse o sofrimento, que trouxesse consolo imediato, que anestesiasse ou curasse de vez! E lá, nesse exato instante, as palavras morrem.

Mas eis um segredo que só os anjos conhecem: os gestos falam!

Flores falam muito. Um beijo fala. Um afago fala de voz doce e suave. Uma presença, mesmo calada, fala demais. Um abraço fala muito alto. Um olhar sincero diz tanto! Uma mão que segura outra mão fala como várias bocas e centenas de corações...

Quando as palavras se recusarem a sair de você, fale com gestos. O outro compreenderá.

Seja você o anjo calado que vai trazer um lenço e vai ficar do lado para o outro se sentir menos sozinho. Dar de si vale mais que todas as palavras do dicionário juntas. E nesses instantes, Deus se cala também. Ele se contenta, como nós, de olhar com ternura e Ele sente prazer em nós.

A Porta da Palavra




"Orando também, juntamente por nós para que Deus nos abra a porta da palavra(...)" - Paulo (Colossenses, 4:3)

A atualidade terrestre dispõe dos mais avançados processos de comunicação entre os homens. Num só dia aviões sobrevoam nações diversas.

O rádio e a televisão alteram o antigo poder do espaço.

Quantos milhões de criaturas, porém, se reconhecem profundamente isoladas dentro de si, ainda mesmo quando parte integrante da multidão?

Quantos seres humanos varam largos trechos da existência expedindo apelos ao socorro espiritual de outros seres humanos sem qualquer resposta que lhes asserene o campo emotivo?

O que mais singulariza o problema é que nem sempre vale a presença material de alguém para o auxílio de que outro alguém se reconhece necessitado. Quem sofre prefere solidão à companhia daqueles que lhes agravam o sofrimento.

Todos nós carecemos de alívio na hora da angústia ou de apoio em momentos difíceis, e, para isso, contamos receber daqueles que nos rodeiam a frase compreensiva e conveniente.

Entanto, nesse sentido, não bastará que os nossos benfeitores nos manejem corretamente o idioma ou nos identifiquem o grau de cultura. É imperioso nos conheçam os sentimentos e problemas, os ideais e realizações.

Meditemos, pois, na importância do verbo e roguemos a Deus nos inspire, a fim de encontrarmos a porta adequada à palavra certa e sermos úteis aos outros tanto quanto esperamos que os outros sejam úteis a nós.


Emmanuel

Do Livro Segue-me, Psicografia Francisco Cândido Xavier, Editora O Clarim.

Convite a Palavra


"...Porque a sua boca fala o de que está cheio o coração." (Lucas:6-45)


Instrumento valioso é a palavra, doação divina, para o elevado ministério do intercâmbio entre os homens.

Resultado de notáveis experiências, o homem nem sempre a utiliza devidamente, dominado pela leviandade.

Embora o ser humano, com raras exceções expiatórias, seja dotado de recurso vocálico, somente poucos dele se servem com a necessária sabedoria, de modo a construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas de segurança.

Fala-se muito por falar, "matar-se o tempo."

A palavra não poucas vezes, se converte em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência, em bisturi da revolta e golpeia às cegas ao império das torpes paixões.

No entanto, pode modificar estruturas morais, partindo dos ensaios da tolerância às materializações do amor.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos, equacionam incógnitas, resolvem dificuldades.

Falando e lutando insistentemente, Demóstenes tornou-se o insigne orador e construtor de conceitos lapidares dos tempos antigos, vencendo a gagueira, qual Webster ante a timidez, nos tempos hodiernos, na América do Norte...

Falando, heróis e santos reformularam os alicerces da idiossincrasia ancestral, colocando alicerces para a Era Melhor.

Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões enceguecidas que se atiraram sobre as Nações inermes, transformando-as em ruínas por onde passavam as sombras dos sofrimentos humanos...

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa força da palavra.

De tal forma é importante, que os modernos governantes do Mundo, envidando esforços titânicos, modificaram as bases da Diplomacia Universal, visitando-se reciprocamente para conversar.

A palavra, todavia, deve partir das fontes do pensamento laurizado pelo Evangelho.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios tisnados de fel; há quem sorria embora chorando; há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio... Mas esses são enfermos em demorado processo de reajuste.

Desculpa a fragilidade alheia, lembrando-te das próprias fraquezas.

Evita censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejas educar, reparar erros, não os aborde estando o responsável ausente.

Toda palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriquece o coração de amor e banha o cérebro com as luzes da misericórdia divina e da sabedoria, a fim de que fales, e fales muito "o de que está cheio o coração."


Joanna de Ângelis

Do livro "Convites da Vida", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

A Fábrica de Pensamentos!


A Fábrica de Pensamentos

Era uma vez, uma linda fábrica chamada mente que produzia pensamentos. Esses pensamentos eram neutros – nem bons nem ruins. Para produzir esses pensamentos ela ia buscar a matéria prima no fornecedor chamado coração.

O coração lhe fornecia os insumos básicos chamados sentimentos. Na fábrica cada pensamento produzido era mergulhado num sentimento escolhido e assim ficava pronto o produto final: um pensamento revestido de sentimento.

A matéria prima sentimentos era encontrada de dois tipos: densa ou sutil. Na densa encontramos uma grande variedade em forma de mágoa, culpa, intolerância, ressentimento, ciúme, crítica, orgulho, ansiedade, medo, exagero, vingança, agressividade, compulsão, gula, raiva, ódio, preconceito, egoísmo, desonestidade, ilusão, solidão, rigidez, insegurança, mentira, pressa repressão, tristeza, vício, vaidade, impaciência, depressão, etc...

Na sutil também tinha uma enorme variedade de sentimentos: humildade, perdão, coragem, amor, compaixão, honestidade, compreensão, solitude, paz, justiça, paciência, tolerância, segurança, sinceridade, desapego, calma, tranqüilidade, alegria, serenidade, confiança, esperança, etc...

Esse produto final era enviado ao mercado chamado meio ambiente para que as pessoas pudessem escolher, por sintonia, e levá-los consigo, passando a vibrar na mesma freqüência vibratória do produto escolhido; ou então, o produto final era enviado diretamente ao cliente, que só recebia se tivesse sintonia, ou seja, se vibrasse na mesma freqüência do produto pensamento lhe enviado.

Uma parte, do que a fábrica produzia, não podia ser reciclada, e era lançada ao rio chamado corpo físico. A depender do tipo de matéria prima utilizada – sentimentos densos ou sentimentos sutis – o rio ficava ou não poluído.

O rio corpo físico ficava poluído, sempre que recebia material dos produtos feitos com a matéria prima dos sentimentos densos.

O processo de limpeza do rio corpo era chamado de doença. Esta expurgava do corpo todo o material denso que a fábrica tinha lhe lançado. Quanto mais matéria prima de sentimento denso era utilizada na produção do produto pensamento, mais poluído o rio ficava e mais grave era a doença como processo de limpeza do rio corpo.

Após o processo de doença o rio corpo voltava a respirar tranqüilo, sereno, alegre e feliz.

O rio corpo físico permanecia saudável e radiante, sempre que a fábrica produzia pensamentos recheados de sentimentos sutis.


A Palavra


A Palavra

Poderoso veículo de comunicação, a palavra é instrumento que poucos utilizam como deveriam.

A boa palavra ergue e consola, ensina e corrige, ampara e salva.

A má palavra envenena e mata, enlouquece e fulmina, desequilibra e arma de ódio.

Muitos falam sem pensar, gerando antipatias e fomentando crimes. Outros pensam sem falar e perdem as oportunidades edificantes de sustentar o ideal do bem e da vida.

Falar por falar expressa desequilíbrio, tanto quanto calar, sempre, denota doentia introspecção.

Dispões desse abençoado instrumento para preservar a vida e enriquecê-la de bênçãos, que é a palavra. Usa o verbo com sabedoria, ensinando, ajudando e impulsionando as pessoas ao avanço, ao progresso.

Articula a palavra sem gritaria nem desconcerto emocional, de modo que se te faça agradável, inspirando os que te ouvem e gerando simpatia em teu favor.

A arte de falar é conquista que todos devem lograr.

Não a esgrimas com teu verbo, nem a sepultes no mutismo da alienação.

Fala sobre o bem, o amor e a esperança, propondo a alegria entre as criaturas e ensinando-as a adquirir segurança pessoal no processo da evolução.


Joanna de Ângelis

Do livro Episódios Diários, Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Uma Boa Palavra


No teu relacionamento diário com as pessoas, não te esqueças de endereçar-lhes sempre uma boa palavra.

A palavra de esperança é uma luz que se acende no caminho dos companheiros que se revelam vacilantes na luta.

A palavra de coragem é um apoio para os que necessitam seguir adiante no desempenho das próprias obrigações.

A palavra de compreensão, não raro, é mais eficaz que o medicamento prescrito pela medicina convencional aos que se queixam de amargura e desalento.

A palavra de incentivo aos que se dedicam às obras, pode ser comparada a preciosa alavanca que guarda consigo o poder de remover as pedras de tropeço.

Não olvides, assim, os prodígios de amor que podes realizar através de uma boa palavra e promova, desde agora, rigorosa triagem nos assuntos ventilados por teu verbo.

Falando, construirás a felicidade ou, ainda falando, arrasarás com os ideais de muita gente.

Fala como se trouxesses Jesus no entendimento e no coração e a tua palavra, em todas as ocasiões, brilhará em teus lábios à feição de uma estrela engastada no céu de tua boca.


Irmão José

Do livro "Brilhe a Vossa luz", de Carlos A. Baccelli e Francisco Cândido Xavier

Lei de Justiça, Amor, Caridade!


Lei de Justiça, Amor e Caridade


Caridade e Amor ao Próximo


Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias, perdão das ofensas.

A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores.

Ser indulgentes, porque temos a necessidade de indulgência.

O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos.

Amar aos inimigos é perdoá-los e pagar-lhes o mal com o bem.

Não é a esmola que é censurável, mas quase sempre a maneira por que ela é dada.

O homem de bem, que compreende a caridade segundo Jesus, vai ao encontro do desgraçado sem esperar que ele lhe estenda a mão.

A verdadeira caridade é sempre boa e benevolente; tanto está no ato quanto na maneira de fazê-la. Um serviço prestado com delicadeza tem duplo valor, se o for com altivez, a necessidade pode fazê-lo aceito mas o coração mal será tocado.

A ostentação apaga aos olhos de Deus o mérito do benefício.

Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, divina lei pela qual Deus governa os mundos.

Não olvideis jamais que o Espírito, qualquer que seja o seu grau de adiantamento, sua situação como reencarnado ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior perante o qual tem deveres iguais a cumprir.

Sede caridosos, não somente dessa caridade que vos leva a tirar do bolso o óbolo que friamente atirais ao que ousa pedir-vos, mas ide ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes para com os erros dos vossos semelhantes.

Em lugar de desprezar a ignorância e o vício, instruí-os e moralizai-os.

É da boa educação moral que depende o melhoramento da Terra.

O Silêncio que Fala!


O Valor do Silêncio

Por Vera Pinheiro

Nunca tiveste a sensação de que teu idioma nativo é javanês ou tadjique, porque a outra pessoa não entende absolutamente qualquer palavra do que dizes? Que és um desconhecido entre os que te cercam? Um extraterreno perdido num mundo que não te reconhece? E que, por mais que te expliques, não és compreendido? É possível que sim. Curioso é que avançam e se diversificam os meios de comunicação e as pessoas se distanciam umas das outras por terem perdido a capacidade de dialogar e de tentar, ao menos tentar, entender seus semelhantes. Faltam boa vontade, acolhimento e paciência. O que acontece? Serão os egos se digladiando em voz alta? Necessidade de se situar, de se impor, de afirmar-se perante o que é? Medo de perder posições ou de ser subjugado?

Quando a gente fala e fala e fala, mas não é ouvido, é melhor praticar o silêncio. Uma prova duríssima, aliás, porque queremos ser donos da verdade de razão e ter a última palavra. Gostamos de estar certos, e é extremamente difícil reconhecer que erramos, que temos de reconsiderar os atos e aceitar que somos passíveis de equívocos e interpretações precipitadas. Oh, que vaidade imensa nos invade a cada momento!

A que nos submetemos até o crescimento espiritual que nos faz calar diante do vozerio que deturpa o que dizemos, transforma nossa manifestação em discurso que não elaboramos e nos entrega uma agressividade inesperada… E que sacrifício impomos aos que estão ao redor quando não desenvolvemos a humildade, a serenidade e a percepção de que cada um tem seus motivos para agir e ser como é.

Temos dois ouvidos, dois olhos e uma boca. Não foi em vão a dotação divina, muito bem distribuída, dos sentidos humanos. Ouvir mais do que falar revela sabedoria. Mas quanto isso nos custa por sermos ainda tão pequenos no aprendizado rumo à totalidade do ser! Como é árduo não expressar o que gostaríamos e que, talvez, devesse ser escutado.

Porém, conforme o provérbio popular, “nada como um dia depois do outro e uma noite no meio”… O decurso do tempo, as experiências, os solavancos, desencantos e desencontros são valiosos instrumentos de ensino. É melhor calar do que se arrepender do que foi dito, e se as palavras se espalham com o vento, o silêncio evita a flecha que fere de morte o sentimento alheio. É necessário exercitar a benevolência com quem ainda não sabe tudo e, principalmente, admitir as nossas imperfeições a fim de manter a calma no caos.

Silenciar exige domínio das próprias emoções, o que é dificílimo, porque não desejamos contê-las ou não conseguimos refreá-las, treinados que fomos para erguer espadas, não para oferecer flores, nos defendendo de modo exagerado e inconveniente, não raro. É uma atitude de grandeza extremamente rigorosa, quase um gesto de bravura, porque contestar, revidar, confrontar, contrapor e refutar se tornaram obrigações diante da aparência de que o silêncio demonstra fraqueza, sucumbência, covardia. Mas não é! Não é mesmo! O valor do silêncio está na força de que ele se reveste. Não precisamos responder as provocações, contestar todas as ofensas, replicar tudo o que ouvimos.

Silenciar é se ouvir e se fortalecer. E abrir a boca só quando se tem certeza, como dizia Ofélia, uma personagem cômica. Mas certeza, afinal, quem pode dizer que tem? É mais sábio silenciar do que esbravejar. Em algumas circunstâncias nada é mais constrangedor do que o silêncio. Às vezes, ele é a única resposta, e a mais lancinante.

Silenciar, porém, não é simplesmente fechar a boca e recusar-se a conversar. É entrar em contato consigo e se avaliar. É apaziguar o coração, acalmar as emoções, revisar a conduta, conectar-se profundamente com o Eu divino que habita em todos nós. É aquietar a mente e conter o impulso de proferir o que possa machucar outrem e nos causar arrependimento mais tarde. É introspecção, centramento e liberdade de voar no íntimo para buscar soluções que nem sempre as palavras oferecem. É amadurecer e ampliar o entendimento que o grito não deixa alcançar. É aguçar os outros sentidos e fazer uma boa conversa conosco para reaprendermos o diálogo com os demais.

Bilhete Amigo


Bilhete Amigo

Meu Irmão.

Ninguém espera te transformes num milionário ou num santo para que o bem te ilumine o coração e dirija os passos.

Sublime é a caridade que se transforma em reconforto.

Divina é a caridade que se converte em amor irradiante.

De sementes minúsculas, procedem as árvores gigantescas que sustentam a vida.

Evita falar de ti mesmo.

Cumpre o dever que te cabe, sem intromissão nas tarefas alheias.

Não provoques o elogio no desempenho de tuas obrigações.

Não te prendas a ninharias, quando o benefício geral te reclame a colaboração.

Perdoa sem alarde as ofensas.

Não te encarceres na indisciplina.

Aprende a ouvir com serenidade as palavras ingratas ou contundentes, para que a irritação não perturbe os outros, através de tuas energias descontroladas.

Esquece todo mal.

Procura, cada dia, uma nova oportunidade de ser útil.

Abstem-te das conversações maliciosas ou indignas.

Não partilhes o triste banquete da leviandade ou da calúnia.

Compadece-te dos ausentes e ajuda-os com o verbo cristão.

Escuta com calma quem te procura, trazendo inquietação ou veneno.

Nunca olvides que, se, muitas vezes, nos arrependemos de haver falado, ninguém padece remorso por haver preferido o silêncio.

Ora por quem te persegue ou não compreende.

Emite bons pensamentos para todos os que te cercam.

Não te furtes aos serviços humildes, quais sejam os do copo d’água, da palavra estimulante, do sorriso amigo, da limpeza gratuita, da gentileza anônima, da bondade prestimosa e desconhecida.

Da caridade divina, que exterioriza a claridade santificante do exemplo, pode participar todo irmão de ideal evangélico, ainda mesmo aquele que se declara absolutamente sem tempo e sem dinheiro para o exercício do bem.

Usa, cada hora, o gesto espontâneo da fraternidade imperceptível e os teus singelos depósitos, aparentemente insignificantes, capitalizarão, em teu benefício, um tesouro de glórias no Céu.


Emmanuel

Da obra "Nosso Livro", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Candido Xavier

O Caráter..


“As palavras que eu vos disse são espírito e vida.” – Jesus (João, 6:63.)


Nunca é demasiado comentarmos a importância e o caráter sagrado da palavra. Em cada época e em todos os lugares, surgem no mundo grandes Espíritos que manejam a palavra que impressiona multidões. Não falamos apenas de discursos que, muitas vezes, enganaram e enganam indivíduos e até nações com promessas vãs, com teorias falsas que encontram identificações em mentes sintonizadas com essas ilusões, ou ainda discursos que prometem liberdade sem obrigações e, portanto, sem responsabilidades.

Não nos referimos apenas ao discurso falado, mas também à palavra escrita. Homens existiram e ainda existem que, através de seus pensamentos expressos em palavras, exaltam uma época, uma nação, ou ainda narram as experiências de um povo através de suas transformações sociais.

Cada um desses homens falou sempre para um tempo determinado, para um povo determinado, ou mesmo para alguns povos. Mas esse tempo passa e, na maioria das vezes, as palavras se perdem ou são deturpadas; os povos se renovam e as novas experiências que são vividas tornam as anteriores ultrapassadas. Para termos uma idéia desse processo de transformação, lembremos as mudanças tecnológicas que vivenciamos no passado e as de agora. As máquinas de um ano atrás já são obsoletas hoje. Assim, qualquer narrativa que exalte as descobertas de ontem servirá para sabermos como foi nosso passado, como tudo se iniciou, mas não serve para atender nossas necessidades de agora.

No entanto, as palavras de Jesus transcendem tudo que seja tempo ou espaço. Vão além de qualquer obra literária ou artística que exalte as belezas de uma época ou de um povo. Ultrapassam plataformas políticas ou verdades filosóficas, frutos sempre da mente humana e, portanto, imperfeitas. As palavras do Mestre dirigem-se a todas as criaturas da Terra, no momento exato, estejam elas neste ou naquele campo evolutivo.

Pelo caráter universal que elas possuem é que a Doutrina Espírita as reflete, porque são verdadeiras em qualquer lugar e em qualquer tempo. O Espiritismo não observa os ensinamentos de Jesus porque deseja uma reforma superficial como muitos movimentos religiosos o fazem, com vistas a simples mudanças exteriores. Ao Espiritismo não basta desmontar uma casa e, usando o mesmo material, modificar-lhe as disposições, dando-lhe nova fachada. A Doutrina propõe algo muito maior, mais profundo. Propõe-nos não somente desmontar a casa das nossas falsas crenças e medos, mas também trocar o material da construção e criar novas formas.

E de que maneira podemos fazer isso sem ficarmos ao relento, já que ainda necessitamos de apoios? Acreditamos poder responder levando a questão para dentro de nossa casa, no nosso trabalho doméstico ou profissional. Quando nos propomos a fazer faxina nos nossos armários ou nas nossas mesas, não podemos tirar tudo, de uma só vez, para depois tentar organizar, recolocando nos melhores lugares. Sabemos que o caos se instalaria.

O que fazemos, então? Limpamos um lugar de cada vez. Jogamos fora o que não nos interessa mais, reformamos outras que ainda poderão nos ser úteis, mas, principalmente, limpamos o lugar para que possa receber coisas novas que estavam guardadas, pois nossas gavetas estavam tão lotadas de coisas inúteis – seja por medo de jogar fora ou porque não nos havíamos percebido de sua inutilidade – que não havia lugar para mais nada.

Assim é com nossa mente, quando pensamos em renovação, em transformação. Estamos recebendo novos ensinamentos – princípios espíritas – que constituem um sistema renovador a nos indicar o caminho correto. É um roteiro de ação, de diretriz no aperfeiçoamento de cada um. Na verdade, o novo material de construção está chegando; são os novos objetos que irão a seu tempo para as gavetas. Só que, antes de usá-los, temos que limpar os espaços onde eles ficarão.

Quando recebemos os ensinamentos que Jesus nos oferece através do Espiritismo, na maioria das vezes, nos colocamos diante deles como se fosse um espetáculo de beleza: ou choramos, porque nutrimos apenas a fonte de nossa emotividade, ou nos penitenciamos, nos sentindo culpados diante de nossos próprios erros. Porém, é preciso ir além das lágrimas e das culpas. É imprescindível que aprendamos, diante dos ensinamentos do Divino Amigo, a pensar sobre eles, a nos purificar na prática deles, a nos reerguer, entendendo que somos todos aprendizes do Seu Evangelho; mas, sobretudo, que aprendamos a servir ao próximo, esteja ele dentro dos nossos lares, no trabalho, nos transportes coletivos, nas filas de espera. Isto não importa. O que importa é vivenciar os ensinamentos que Jesus nos deixou.

Quando temos sede ou fome, buscamos saná-las na fonte material. Quando adoecemos, buscamos a cura da moléstia através de remédios específicos. Assim também acontece com as necessidades da nossa alma, com os nossos desequilíbrios morais. Tanto a necessidade física quanto a espiritual não são diferentes em parte alguma e em tempo algum. Sempre existiram porque o Espírito é imortal.

A lição do Cristo para todos nós, quando diz que suas palavras são o espírito e a vida, isto é, a água e o pão da alma, é comparável à fonte que mata a sede e ao pão que alimenta o corpo. As palavras do Divino Amigo são o fator equilibrante de nossos desajustes morais e o medicamento para nossa alma ferida. Por isso Seus ensinos não se perdem no tempo nem no espaço. Em qualquer lugar, onde haja um coração aflito e uma mente em desarmonia, as lições de Jesus ali estarão. Como o pão, como a água e como o remédio, elas são fundamentais à vida.

Prestemos atenção, portanto, quando lidarmos com as palavras benditas que Ele nos deixou, seja em relação a nós próprios, seja em relação aos outros. Viciamos nossos corpos como viciamos nossas almas e, muitas vezes, fazemos isso com as pessoas que nos cercam. Quantos trocam a água pura pelas bebidas excitantes e quantos preferem lidar com a ilusão perniciosa em se tratando dos problemas espirituais. O alimento do coração, para ser efetivo na vida eterna, baseia-se na realidade simples e não nos deslumbramentos da fantasia que procede do exterior.

Cheio de abnegação e amor, Jesus sabe alimentar todos os homens. Fiquemos, pois com Ele.


Emmanuel

Do livro Palavras de Vida Eterna, Francisco Cândido Xavier – Edição CEC, 1995.

Antídotos Eficazes


Antídotos Eficazes



E falou-lhe de muitas coisas por parábolas dizendo: Eis que o semeador saiu a semear... (Mateus 13;3)

Irritação; respire calma e profundamente e recolha-se ao silêncio.

Aborrecimentos; mantenha a mente ocupada e cultive a esperança.

Dor; ampare-se na oração e procure cuidar das raízes dos seus incômodos.

Desânimo; repouse o necessário para que depois possa trabalhar um tanto mais.

Enfermidades; aceite-as sem queixas estabelecendo com ela um clima pacífico.

Aflição; procure Deus na prece e suplique-Lhe equilibradamente o socorro de que precisa.

No reino da alma, semelhantes antídotos são forças revigorantes no resgate da própria paz. São sementes que plantamos, cujos frutos serão fontes de reabastecimento e estímulo para a caminhada diária.

O semeador semeia e a vida contribui com suas leis generosas devolvendo-lhe uma colheita justa e misericordiosa, em favor da leira do progresso.


Ermance Dufaux

Psicografia de Wanderley Oliveira Soares

** Prelúdio de uma Saudade.. **

[...] Sorrir entre lágrimas éh conquistar a felicidade entre os espinhos.. [...]