Semeia, Semeia..
Cada coração do caminho é comparável a trato de terra espiritual.
Muitos estarão soterrados no pedregulho dos preconceitos, ao pé de outros que se enrodilham no espinheiral da ilusão, requisitando tempo enorme para se verem livres.
Entretanto, reflete na terra boa, lançada ao desvalimento.
É aí que todos os elementos geradores da inércia se instalam.
Terras abandonadas, terras órfãs!...
Criaturas que anseiam pelo adubo da fé, almas que suplicam modesta plantação de esperança e conforto!...
Esses solos desprezados, muitas vezes, te buscam, fronteiriços... Descerram-se-te à visão, na fadiga dos pais que a dor imanifesta suplicia e consome; no desencanto dos companheiros tristes que carregam no peito o próprio sonho em cinzas; no problema do filho que a revolta desgasta; na prova dos irmãos que sorriem chorando para que lhes não vejas os detritos da mágoa...
Se já podes ouvir o Excelso Semeador, semeia, semeia!...
Sabes que a caridade, é o sol que varre as sombras; trazes contigo o dom de esparzir o consolo; podes pronunciar a palavra da bênção; consegues derramar o que sobra da bolsa, transformando a moeda em prece de alegria; guardas o braço forte que levanta os caídos; teus dedos são capazes de recompor as cordas que o sofrimento parte em corações alheios, afinando-as no tom da música fraterna; reténs o privilégio de repartir com os nus a roupa que largaste; nada te freia as mãos no socorro ao doente; ninguém te impede enfim, de construir na estrada o bem para quem passa e o bem dos que virão...
Não te detenhas, pois, no vazio das trevas!...
Planta a verdade e a Luz, o júbilo e a bondade.
Se percebes a voz do Excelso Semeador, escutá-lo-ás, a cada passo, rente aos próprios ouvidos, a dizer-te confiante:
- Trabalha, enquanto é tempo e semeia, semeia!..
Emmanuel
Do livro "Opinião Espírita", de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos espíritos Emmanuel e André Luiz.
Muitos estarão soterrados no pedregulho dos preconceitos, ao pé de outros que se enrodilham no espinheiral da ilusão, requisitando tempo enorme para se verem livres.
Entretanto, reflete na terra boa, lançada ao desvalimento.
É aí que todos os elementos geradores da inércia se instalam.
Terras abandonadas, terras órfãs!...
Criaturas que anseiam pelo adubo da fé, almas que suplicam modesta plantação de esperança e conforto!...
Esses solos desprezados, muitas vezes, te buscam, fronteiriços... Descerram-se-te à visão, na fadiga dos pais que a dor imanifesta suplicia e consome; no desencanto dos companheiros tristes que carregam no peito o próprio sonho em cinzas; no problema do filho que a revolta desgasta; na prova dos irmãos que sorriem chorando para que lhes não vejas os detritos da mágoa...
Se já podes ouvir o Excelso Semeador, semeia, semeia!...
Sabes que a caridade, é o sol que varre as sombras; trazes contigo o dom de esparzir o consolo; podes pronunciar a palavra da bênção; consegues derramar o que sobra da bolsa, transformando a moeda em prece de alegria; guardas o braço forte que levanta os caídos; teus dedos são capazes de recompor as cordas que o sofrimento parte em corações alheios, afinando-as no tom da música fraterna; reténs o privilégio de repartir com os nus a roupa que largaste; nada te freia as mãos no socorro ao doente; ninguém te impede enfim, de construir na estrada o bem para quem passa e o bem dos que virão...
Não te detenhas, pois, no vazio das trevas!...
Planta a verdade e a Luz, o júbilo e a bondade.
Se percebes a voz do Excelso Semeador, escutá-lo-ás, a cada passo, rente aos próprios ouvidos, a dizer-te confiante:
- Trabalha, enquanto é tempo e semeia, semeia!..
Emmanuel
Do livro "Opinião Espírita", de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos espíritos Emmanuel e André Luiz.
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