"Sei que esse sopro de vida Que me tira do chão Que me cobre de cores É o sopro do amor Esse vício de dor Esse pequeno corpo Que você pisou E hoje está a voar por aí Na alegoria Nessa vida bandida Inventando a saída Que você não deixou Que seu peito guardou E ainda há de pesar Em você, em algum lugar Sei que esse teu recomeço Guarda um pouco de mim E assim que notares, mulher Que pensares num fim Esse pouco de mim Pode ser o início De uma vida marcada A viver de lembranças De histórias passadas A perder os teus sonhos Se achando então Na alegoria... Sei, caberia talvez Inventar um mistério Me esconder dos teus olhos Para que tu não sintas Que esse sonho voou Para os braços de alguém Que você encontrou Na alegoria... "
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